sexta-feira, 19 de junho de 2009

A ditadura do STF

O Supremo Tribunal Federal, numa atitude comparável apenas aos atos da ditadura militar, derrubou a necessidade de diploma para se exercer a profissão de jornalista.
Com argumentos que beiram a insanidade para justificarem seus votos, nosso judiciário se julga competente para decidir sobre uma profissão que não conhecem. Oito cabeças "iluminadas" que se acham superiores.
Por que não caçar a necessidade de certificação para advogados, por exemplo?
Porque esta é uma profissão cuja maioria de seus integrantes fazem parte de uma elite conservadora, retrógrada e medrosa.
Para revogar um decreto, tido por eles como autoritário, cometem uma arbitrariedade que só pode ser comparada ao AI-5. É a ditadura da pena.
É lamentável que um integrante de instância tão alta na magistratura brasileira se valha do argumento de que para ser jornalista basta ter "intimidade com a palavra" ou "olho clínico".
Mas, o que esperar de um judiciário comprometido, parcial e partidário?
Como pode a sociedade confiar nas decisões de quem só manda prender negros e pobres e presenteia com Abeas corpus os lesa pátria e lacaios endinheirados.
Este ato é o decreto de falência das instituições brasileiras. É, aquilo que se auto intitula justiça, insiste em ser mesmo cega.

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